quinta-feira, junho 30, 2005

...divinas e selvagens...não são sardinhas....são "arderes"...

...há momentos...que não são divinos...são selvagens..pelo silêncio que provocam no doer...que se transforma em outro silêncio...que talvez tenha nome...do nem estar a acreditar...e que leva a um profundo e outro...de...outro....silêncio...que se transforma em não criar...


P.S. ...há um ano estava assim....hoje estou...igual...:)))

terça-feira, junho 28, 2005

domingo, junho 19, 2005

Mikhail Naimy

Tranquei a porta de minha casa, e deixei aberta a porta de meu coração. Os ladrões não roubaram minha casa, mas roubaram meu coração.

segunda-feira, junho 13, 2005

..."A arte é uma expressão do belo e o artista um seu criador. Impossível abordar problemas da arte sem aflorar, mesmo que de passagem, e à maneira de introdução, um campo de conceitos no qual são talvez mais as perguntas que as respostas..."


A arte, O artista e a sociedade

ÁLVARO CUNHAL

O AMOR

Estou a amar-te como o frio
corta os lábios.

A arrancar a raiz
ao mais diminuto dos teus rios.

A inundar-te de facas,
de saliva esperma vidros.

Estou a rodear de agulhas
a tua boca mais vulnerável.

A marcar sobre os teus flancos
o itinerário da espuma.

Assim é o amor: mortal e navegável.


Eugénio de Andrade

domingo, junho 12, 2005

JARDIM DE PORTUGAL

Ecce crucem Domini.
Fugite partes adversa,
Vicit leo de tribu Juda,
Radix David. Aleluia, aleluia.

Todo o devoto de Santo António deve rezar
todos os dias as devoções acima mencionadas,
pelas muitas graças espirituais que em si encerram.

...já não te aguento melga...desliga a tv..

...lisboa a quatro cores...porque viver todos os dias cansa...

não... não era de paixão...em texto...eram palavras ...sorrisos.... de manel e maria ...digo ...e bárbara...mulher vestida ....de erotismo e filho D. dinis, digo... dinis...ao colo e também maria de nome...a saltitar... a chamar pelo pai ...ou papá ...digno de se... ver... e acreditar que Lisboa iria ...passar a ser uma lux... Maria em "jeteset" permanente...(penso que não foi filmado em guimarães...) e itinerante... nas suas revistas cor de rosa... daquele piroso a cheirar a filosofares ... de faca e alguidar...o quadro era dantesco ...só o safava aquilo que parecia um sótão onde espreitavam muitos livros entre madeiras foscas e atravessadas de barrotes ...mas daqueles barrotes... ficou aqui...um... na minha garganta
e quase... não me deixa... quase... gritar...mas ainda deixa...


...não brinquem com a minha inteligência...e repetir algo do Pedro Paixão...


P.S. "Fode-me a cona, mas não me fodas a alma," in O Porto a quatro cores em "Viver todos os dias cansa"

quarta-feira, junho 01, 2005

abrincarnoaindahojeemtempobreve...

euqueriacontinuarafazercasinhasinventar
salasdeestardarcomidinhaaogatoquenocestinho
roronaeadromeceosmeussentidos

quecadaescadafosseumcompartimentoparaonde

emigravaossonhodemeninaemetransformava
emmulherdefazdecontaembalandoasbonecasdetrapos

imaginandoosfilhosqueumdiairiaamamentareajudar
asobrevivernestasociedadequeaindaeracheiadepoesia
ecoresdoarcoíris