O nascimento, domingo, da nova filha dos príncipes espanhóis, depois do nascimento da infanta Leonor, em Outubro de 2005, "suscita um novo debate sobre a necessidade de reformar a constituição para eliminar a discriminação que as mulheres sofrem, face aos homens, na sucessão à coroa", escreve o jornal La Razon.
Segundo a actual Constituição, se Felipe e Letizia tiverem mais um filho, mas do sexo masculino, este terá prevalência sobre as irmãs, na sucessão ao trono.
A Constituição de 1978 declara que "a Coroa de Espanha é hereditária nos sucessores de Sua Majestade Don Juan Carlos I de Borbón, legítimo herdeiro da dinastia histórica" e estabelece que a sucessão é feita "em ordem regular de primogenitura e representação, sendo sempre preferida a linha anterior às posteriores; na mesma linha, o grau mais próximo aos mais remoto; no mesmo grau, o homem à mulher, e no mesmo sexo, a pessoa mais velha à mais nova".
A Infanta Sofia é actualmente a terceira pessoa que poderá eventualmente aceder à Coroa espanhola ocupada por Juan Carlos, depois do seu pai Felipe e da sua irmã Leonor.
O Governo socialista de José Luís Zapatero tem já um projecto de reforma constitucional, mas considera que não se levantará nenhum problema legal até que o Príncipe Felipe assuma a condição de rei.
A Infanta Sofia nasceu na Clínica Ruber Internacional de Madrid. É a segunda filha de Felipe e Letizia, oitava neta dos Reis de Espanha.
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